
Julian Gallasch começou a pintar nos anos 90 muito influenciado pelo graffiti, quando foi estudar design industrial, começou a aplicar técnicas de 3d e renderizaçao nos seus trabalhos. Seu trabalho atual ficou mais abstrato, sem deixar os elementos geométricos e linhas.
Este ano Julian expôs nas paredes da Hellion Gallery em Portland, nos Estados Unidos numa mostra com artistas contemporâneos do Brasil. A Vasselai convidou o artista para deixar seus fortes traços na estrutura do Free e fazer parte do vídeo de lançamento do projeto Intervenções. Confira o resultado.
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1) Os traços de suas telas são bem característicos e definem bem o seu estilo.
Como você desenvolveu esse estilo e quem o influenciou?
JG: O meu estilo veio de uma evoluçao natural, comecei no grafitti, depois
fui trabalhar com design e isso me influenciou a colocar elementos mais
geométricos e também 3d. Atualmente resolvi desconstruir tudo, como jogar
uma bomba na arte! mas sempre com complementos geométricos e traços fluídos.
As influências vieram de vários artistas, Dain, Evok, Kraftwerk, Basquiat e Björk.
2) Qual a principal diferença entre pintar no ateliê e essa experiência de pintar
dentro da obra em andamento?
JG: O ateliê você tem seu tempo e seu espaço, já obra é na loucura! nao dá pra
pensar muito, o que resulta num trabalho mais "raw" e mais expressivo.
3) Quais sensações você espera que as pessoas sintam ao ver sua obra no Free?
JG: Espero trazer vida ao ambiente e que também "incomode" de uma forma boa,
que faça as pessoas pensarem no espaço e como ela interveio nele.
4) Você concorda que a arte é aliada da boa arquitetura?
JG: Totalmente, uma complementa a outra arte de forma harmônica, como uma bela
decoração é para um ambiente.
Pintura Tapume do Smart
Arte nas escadarias do Jazz
Pintura Ambiente Malbec.
Colagens na obra Merlot
Painel Gourmet Barolo
Stencil na obra do Jazz
Stencil do Arq. Colab
Cartazes no cubo de vidro